Kurt Wenner achou que é preciso resgatar antigas técnicas para recostruir uma nova arte. Será que começamos a vislumbrar um novo Renacimento? Bem que podia ser...não aguento mais Bienais cheias de instalações chatas e artistas que não sabem nem desenhar uma casinha (não quero generalizar, tem muita gente boa nas Bienais). As vezes é preciso olhar o passado para construir o futuro!
" Kurt Wenner cursou a Rhode Island School of Design e Art Center College of
Design antes de trabalhar para a NASA como ilustrador científico do espaço. Wenner
finalmente deixou a NASA para a Itália a fim de prosseguir com seu amor da arte clássica.
Seu interesse no classicismo renascentista começou com o simples desejo de
desenhar bem. Ficou impressionado com a grande diferença dos alunos e professores do século 20 e a forma como os artistas trabalhavam 500 anos atrás. Pareceu que os artistas do passado tinham habilidades muito além dos artistas de hoje. Sua curiosidade sobre esta discrepância o levou em 1982 a Roma a fim de procurar mestres de desenho e pintura com a "Linguagem" do classicismo ocidental. Durante este tempo se isolou das artes do século 20 a fim de explorar os ideais e os conceitos praticados no séculos anteriores. Wenner tomou como missão redescobrir as tradições clássicas e comunicá-las a um público contemporâneo.
O estudo das obras dos grandes mestres das artes o fizeram entrar em contato com a linguagem figurativa ocidental, e forneceu-lhe a informação neoclássica necessária para desenvolver o estilo que ele estava perseguindo. Através de seus estudos Kurt ficou particularmente interessado no período maneirista, encontrando nesta
monumental decoração sofisticada, uma direção para sua própria expressão artística. Por vários anos Wenner viajou a fim de ver em primeira mão as maiores obras e monumentos de toda a Europa. Durante esses primeiros anos no exterior, ele experimentou técnicas tradicionais como a pintura de têmpera, afresco, tinta a óleo...
Para financiar suas viagens e estudos, tornou-se um "Madonnaro" e criou pinturas de giz nas ruas de Roma. Dentro de alguns anos ele ganhou medalhas de ouro em numerosas competições europeias e tornou-se oficialmente reconhecido como um mestre desta forma de arte. Em 1985 seu trabalho foi o tema de um premiado
Documentário da National Geographic intitulado Mestres do Giz."