Bom...não tem como falar pouco deste artista, Amílcar de Castro foi escultor, pintor, design gráfico. Um bom exemplo é a reforma gráfica do Jornal do Brasil nos anos 50 que revolucionou o design de jornais de todo o Brasil. Amílcar é considerado pelos críticos um dos melhores escultores construtivos da arte brasileira contemporânea.
Olhar para arte de Amílcar nos dá uma sensação de obviedade forte. É óbvio mesmo, cortar e dobrar chapas de ferro...mais o óbvio nem sempre é claro em nossa cabeça, temos preconceitos em relação ao óbvio, e é aí que entra o gênio. O gênio vê no óbvio uma oportunidade de se expressar com clareza, clareza essa, que na obra de Amílcar se transforma em extrema beleza óbvia.
Certa vez vi um documentário sobre ele, mostrava o artista em seu atelier. Quando ia pintar, pegava o pincel, grande, encharcava de tinta preta, e com mãos firmes preenchia o papel de traços expressivos. Depois virava pra câmera e dizia: “Pronto, agora passo para o meu assistente e ele coloca a cor, acho que aqui fica bem o vermelho.” Olhe para as pinturas de Amílcar e veja que simples...simple? onde?
Amílcar faleceu em 21 de novembro de 2002 em Belo Horizonte
Amílcar de Castro
Amílcar de Castro
Amílcar de Castro
Amílcar de Castro
Amílcar de Castro
Amílcar de Castro
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