A arte e Mauro La Cava
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Art nouveau - La Belle époque
Art nouveau ( "arte nova" em francês) foi um dos mais belos estilos estéticos. Foi muito usado no design e na arquitetura e também influenciou o mundo das artes plásticas. Teve muito destaque durante a Belle époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Houve grandes avanços na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes.
Orgânico, valorizava muito o trabalho artesanal.
No Brasil, teve fundamental participação na divulgação e realização da art nouveau o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Um dos maiores nomes desse estilo, no Brasil, é o artista Eliseu Visconti, pioneiro do design no País.
Eu pessoalmente acho que suas raízes estão lá da idade média com o Gótico.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
SAN
Este é o trabalho do italiano Daniel Muñoz, "SAN" (Cáceres, Espanha, 1980). Nesta exposição na “ The Don Gallery ” em Milão - Itália, ele apresenta uma uma série de obras sobre papel.
Com seu maneirismos estético, o artista apresenta " Aurea Mediocritas " como um conjunto de reflexões sobre os mitos enraizados no mundo da arte.
Com seu maneirismos estético, o artista apresenta " Aurea Mediocritas " como um conjunto de reflexões sobre os mitos enraizados no mundo da arte.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Campanha pela recuperação dos bens procurados
Veja o filme da campanha
Consulte o banco de dados : https://portal.iphan.gov.br/consultaPublicaBCP/index.jsf
Banco de Bens Culturais Procurados
O Banco de Dados de Bens Culturais Procurados está em nova versão, revisado e atualizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Esse novo sistema foi elaborado a partir de 2005, com o objetivo de agilizar a divulgação de informações sobre os bens culturais tombados e objetos arqueológicos extraviados, furtados ou roubados para facilitar sua rápida recuperação. O banco de dados se baseia em informações integradas e articuladas entre as Superintendências Regionais, o Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN, a Polícia Federal/Interpol e o público.
O conjunto de dados dos bens culturais tombados procurados favorecerá as ações de vistoria e fiscalização. Também apresentará informações sistematizadas que proporcionarão relatórios necessários para elaboração de estudos, planos e projetos, especialmente de segurança dos acervos. Ainda proporcionará o acompanhamento dos dados administrativos e jurídicos das ocorrências de extravio, furto, roubo e/ou resgate.
O Banco de Dados de Bens Culturais foi criado em 1997 e faz parte da Luta Contra o Tráfico Ilícito de Bens Culturais, campanha da Unesco que vem sendo desenvolvida com o Iphan em conjunto com a Polícia Federal/ Interpol. O seu intuito é de recuperar e devolver aos lugares de origem os bens culturais tombados extraviados, furtados ou roubados. O êxito deste importante trabalho também conta com a preciosa participação dos proprietários dos bens culturais tombados, que devem observar as determinações do Decreto-lei nº 25, de 30/11/1937:
“Art. 16 – No caso de extravio ou furto de qualquer objeto tombado, o respectivo proprietário deverá dar conhecimento do Fato ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de cinco dias, sob pena de multa de dez por cento sobre o valor da coisa;
Art. 21 – Os atentados cometidos contra os bens de que trata o Art. 1º desta lei são equiparados aos cometidos contra o patrimônio nacional.”
Consulte o banco de dados de bens culturais procurados e ajude a resgatar peças do patrimônio cultural brasileiro, que pertencem a todos os cidadãos e estão desaparecidas. Se você tiver alguma informação sobre estes bens, mande um e-mail, escreva ou telefone para:
Polícia Federal
SCS Quadra 02 - Edifício Serra Dourada – 4 Andar
Brasília – DF
CEP: 70300-902
Telefones: (61) 3321-8487 – 3321-8321
FAX: (61) 3321-2646
e-mail: interpol@dpf.gov.br
Iphan
Gerência de Bens Móveis e Integrados
Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa, 16 sala 910
Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20013-120
Telefones: (21) 2220-4646 R.227/228 / 2524-0482 / 2262-1971
e-mail: gemov-bcp@iphan.gov.br
Consulte o banco de dados : https://portal.iphan.gov.br/consultaPublicaBCP/index.jsf
Banco de Bens Culturais Procurados
O Banco de Dados de Bens Culturais Procurados está em nova versão, revisado e atualizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Esse novo sistema foi elaborado a partir de 2005, com o objetivo de agilizar a divulgação de informações sobre os bens culturais tombados e objetos arqueológicos extraviados, furtados ou roubados para facilitar sua rápida recuperação. O banco de dados se baseia em informações integradas e articuladas entre as Superintendências Regionais, o Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN, a Polícia Federal/Interpol e o público.
O conjunto de dados dos bens culturais tombados procurados favorecerá as ações de vistoria e fiscalização. Também apresentará informações sistematizadas que proporcionarão relatórios necessários para elaboração de estudos, planos e projetos, especialmente de segurança dos acervos. Ainda proporcionará o acompanhamento dos dados administrativos e jurídicos das ocorrências de extravio, furto, roubo e/ou resgate.
O Banco de Dados de Bens Culturais foi criado em 1997 e faz parte da Luta Contra o Tráfico Ilícito de Bens Culturais, campanha da Unesco que vem sendo desenvolvida com o Iphan em conjunto com a Polícia Federal/ Interpol. O seu intuito é de recuperar e devolver aos lugares de origem os bens culturais tombados extraviados, furtados ou roubados. O êxito deste importante trabalho também conta com a preciosa participação dos proprietários dos bens culturais tombados, que devem observar as determinações do Decreto-lei nº 25, de 30/11/1937:
“Art. 16 – No caso de extravio ou furto de qualquer objeto tombado, o respectivo proprietário deverá dar conhecimento do Fato ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de cinco dias, sob pena de multa de dez por cento sobre o valor da coisa;
Art. 21 – Os atentados cometidos contra os bens de que trata o Art. 1º desta lei são equiparados aos cometidos contra o patrimônio nacional.”
Consulte o banco de dados de bens culturais procurados e ajude a resgatar peças do patrimônio cultural brasileiro, que pertencem a todos os cidadãos e estão desaparecidas. Se você tiver alguma informação sobre estes bens, mande um e-mail, escreva ou telefone para:
Polícia Federal
SCS Quadra 02 - Edifício Serra Dourada – 4 Andar
Brasília – DF
CEP: 70300-902
Telefones: (61) 3321-8487 – 3321-8321
FAX: (61) 3321-2646
e-mail: interpol@dpf.gov.br
Iphan
Gerência de Bens Móveis e Integrados
Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa, 16 sala 910
Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20013-120
Telefones: (21) 2220-4646 R.227/228 / 2524-0482 / 2262-1971
e-mail: gemov-bcp@iphan.gov.br
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Museu de esculturas submarinas ajudará a preservar corais no México
Escultor pretende criar um suporte para corais marinhos na região de Cancún
BBC Brasil | 10/09/2010
Um exército de figuras humanas vai deixar a praia em Cancún, no México, para ser submerso. As esculturas de Jason DeCaires Taylor vão ajudar na recuperação das barreiras de corais
* As esculturas são feitas de cimento. Com sua obra, DeCaires tenta unir a arte e o meio ambiente
* As obras são inspiradas em pessoas reais, na maioria mexicanos comuns
* A intervenção tenta representar a responsabilidade de todos sobre os danos ambientais
* A composição química e o acabamento em cimento das esculturas promove a colonização da vida marinha
* As primeiras peças deste museu submarino foram submersas em 2009
* DeCaires quer ressaltar que apesar de nos cercarmos de edifícios, não podemos esquecer o quanto dependemos da natureza
* Um total de 400 figuras pesando mais de 120 toneladas será submersa nas próximas semanas
* Os modelos vivos usados por DeCaires vão desde uma freira de 85 anos até um menino de 3 anos
* O projeto pretende convidar outros artistas para contribuir para o museu submarino
Ao colocar suas peças no fundo do mar, o escultor perde o controle sobre elas, que passam a ficar à mercê da natureza. A colonização da vida marinha deve mudar constantemente sua aparência e cores. Figuras que já foram submersas têm atraído a atenção do público, que mergulha para ver as estátuas.
Filho de pai inglês e mãe guianense, crescido na Ásia e na Europa, DeCaires passou a vida em contato com o mar e chegou a ser instrutor de mergulho. Formado em artes e especializado em esculturas em pedras, o artista foi o primeiro a fazer instalações submarinas, ganhando fama com o primeiro parque de esculturas submerso do mundo em 2006, em Granada, Caribe.
Com sua obra, ele tenta unir a arte ao meio-ambiente e ressaltar que, apesar de vivermos cercados por edifícios, não podemos negar nossa dependência da natureza.
Até o fim deste ano, DeCaires pretende dar início à última fase do projeto, que consiste em convidar outros artistas plásticos para contribuir para o Museu Subaquático de Arte.
BBC Brasil | 10/09/2010
Um exército de figuras humanas vai deixar a praia em Cancún, no México, para ser submerso. As esculturas de Jason DeCaires Taylor vão ajudar na recuperação das barreiras de corais
* As esculturas são feitas de cimento. Com sua obra, DeCaires tenta unir a arte e o meio ambiente
* As obras são inspiradas em pessoas reais, na maioria mexicanos comuns
* A intervenção tenta representar a responsabilidade de todos sobre os danos ambientais
* A composição química e o acabamento em cimento das esculturas promove a colonização da vida marinha
* As primeiras peças deste museu submarino foram submersas em 2009
* DeCaires quer ressaltar que apesar de nos cercarmos de edifícios, não podemos esquecer o quanto dependemos da natureza
* Um total de 400 figuras pesando mais de 120 toneladas será submersa nas próximas semanas
* Os modelos vivos usados por DeCaires vão desde uma freira de 85 anos até um menino de 3 anos
* O projeto pretende convidar outros artistas para contribuir para o museu submarino
Ao colocar suas peças no fundo do mar, o escultor perde o controle sobre elas, que passam a ficar à mercê da natureza. A colonização da vida marinha deve mudar constantemente sua aparência e cores. Figuras que já foram submersas têm atraído a atenção do público, que mergulha para ver as estátuas.
Filho de pai inglês e mãe guianense, crescido na Ásia e na Europa, DeCaires passou a vida em contato com o mar e chegou a ser instrutor de mergulho. Formado em artes e especializado em esculturas em pedras, o artista foi o primeiro a fazer instalações submarinas, ganhando fama com o primeiro parque de esculturas submerso do mundo em 2006, em Granada, Caribe.
Com sua obra, ele tenta unir a arte ao meio-ambiente e ressaltar que, apesar de vivermos cercados por edifícios, não podemos negar nossa dependência da natureza.
Até o fim deste ano, DeCaires pretende dar início à última fase do projeto, que consiste em convidar outros artistas plásticos para contribuir para o Museu Subaquático de Arte.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Kurt Wenner - Resgatando a arte de ser artista
Kurt Wenner achou que é preciso resgatar antigas técnicas para recostruir uma nova arte. Será que começamos a vislumbrar um novo Renacimento? Bem que podia ser...não aguento mais Bienais cheias de instalações chatas e artistas que não sabem nem desenhar uma casinha (não quero generalizar, tem muita gente boa nas Bienais). As vezes é preciso olhar o passado para construir o futuro!
" Kurt Wenner cursou a Rhode Island School of Design e Art Center College of
Design antes de trabalhar para a NASA como ilustrador científico do espaço. Wenner
finalmente deixou a NASA para a Itália a fim de prosseguir com seu amor da arte clássica.
Seu interesse no classicismo renascentista começou com o simples desejo de
desenhar bem. Ficou impressionado com a grande diferença dos alunos e professores do século 20 e a forma como os artistas trabalhavam 500 anos atrás. Pareceu que os artistas do passado tinham habilidades muito além dos artistas de hoje. Sua curiosidade sobre esta discrepância o levou em 1982 a Roma a fim de procurar mestres de desenho e pintura com a "Linguagem" do classicismo ocidental. Durante este tempo se isolou das artes do século 20 a fim de explorar os ideais e os conceitos praticados no séculos anteriores. Wenner tomou como missão redescobrir as tradições clássicas e comunicá-las a um público contemporâneo.
O estudo das obras dos grandes mestres das artes o fizeram entrar em contato com a linguagem figurativa ocidental, e forneceu-lhe a informação neoclássica necessária para desenvolver o estilo que ele estava perseguindo. Através de seus estudos Kurt ficou particularmente interessado no período maneirista, encontrando nesta
monumental decoração sofisticada, uma direção para sua própria expressão artística. Por vários anos Wenner viajou a fim de ver em primeira mão as maiores obras e monumentos de toda a Europa. Durante esses primeiros anos no exterior, ele experimentou técnicas tradicionais como a pintura de têmpera, afresco, tinta a óleo...
Para financiar suas viagens e estudos, tornou-se um "Madonnaro" e criou pinturas de giz nas ruas de Roma. Dentro de alguns anos ele ganhou medalhas de ouro em numerosas competições europeias e tornou-se oficialmente reconhecido como um mestre desta forma de arte. Em 1985 seu trabalho foi o tema de um premiado
Documentário da National Geographic intitulado Mestres do Giz."
" Kurt Wenner cursou a Rhode Island School of Design e Art Center College of
Design antes de trabalhar para a NASA como ilustrador científico do espaço. Wenner
finalmente deixou a NASA para a Itália a fim de prosseguir com seu amor da arte clássica.
Seu interesse no classicismo renascentista começou com o simples desejo de
desenhar bem. Ficou impressionado com a grande diferença dos alunos e professores do século 20 e a forma como os artistas trabalhavam 500 anos atrás. Pareceu que os artistas do passado tinham habilidades muito além dos artistas de hoje. Sua curiosidade sobre esta discrepância o levou em 1982 a Roma a fim de procurar mestres de desenho e pintura com a "Linguagem" do classicismo ocidental. Durante este tempo se isolou das artes do século 20 a fim de explorar os ideais e os conceitos praticados no séculos anteriores. Wenner tomou como missão redescobrir as tradições clássicas e comunicá-las a um público contemporâneo.
O estudo das obras dos grandes mestres das artes o fizeram entrar em contato com a linguagem figurativa ocidental, e forneceu-lhe a informação neoclássica necessária para desenvolver o estilo que ele estava perseguindo. Através de seus estudos Kurt ficou particularmente interessado no período maneirista, encontrando nesta
monumental decoração sofisticada, uma direção para sua própria expressão artística. Por vários anos Wenner viajou a fim de ver em primeira mão as maiores obras e monumentos de toda a Europa. Durante esses primeiros anos no exterior, ele experimentou técnicas tradicionais como a pintura de têmpera, afresco, tinta a óleo...
Para financiar suas viagens e estudos, tornou-se um "Madonnaro" e criou pinturas de giz nas ruas de Roma. Dentro de alguns anos ele ganhou medalhas de ouro em numerosas competições europeias e tornou-se oficialmente reconhecido como um mestre desta forma de arte. Em 1985 seu trabalho foi o tema de um premiado
Documentário da National Geographic intitulado Mestres do Giz."
quinta-feira, 4 de março de 2010
Artesanato em Bichinho M.G.
Atendendo a pedidos, vamos falar um pouco de artesanato. Vou aproveitar e dar duas dicas, uma de artesanato e outra de turismo. A 8 km de Tiradentes, existe o distrito de Vitoriano Veloso, conhecido mais como Bichinho.
Bichinho é um daqueles lugares que dão orgulho de ser Brasileiro, pela qualidade dos artesãos e criatividade.
Além da Fabulosa Oficina de Agosto do artista plástico Toti, esculturas em madeira de Naninho, vai encontrar: Lustres e móveis em ferro e madeira, colchas de fuxico, bordados, móveis com materiais de demolição, móveis feitos com cipós, ótimos restaurantes típicos...e assim vai.
Além de Bichinho, se não estiver com preguiça, pode ir até Prados que também vale a pena, Resende Costa com seus Teares Manuais confeccionando, colchas, Tapetes,cortinas. E é claro... a maravilhosa Tiradentes.
www.oficinadeagosto.com.br
Bichinho é um daqueles lugares que dão orgulho de ser Brasileiro, pela qualidade dos artesãos e criatividade.
Além da Fabulosa Oficina de Agosto do artista plástico Toti, esculturas em madeira de Naninho, vai encontrar: Lustres e móveis em ferro e madeira, colchas de fuxico, bordados, móveis com materiais de demolição, móveis feitos com cipós, ótimos restaurantes típicos...e assim vai.
Além de Bichinho, se não estiver com preguiça, pode ir até Prados que também vale a pena, Resende Costa com seus Teares Manuais confeccionando, colchas, Tapetes,cortinas. E é claro... a maravilhosa Tiradentes.
www.oficinadeagosto.com.br
segunda-feira, 1 de março de 2010
ACERVO DO MASP - ROMANTISMO: A ARTE DO ENTUSIASMO - 5 de fevereiro a 8 de maio de 2010
A Natureza, o Corpo, as Paixões, a Paisagem Urbana, o Imaginário. Estes e outros temas caros ao pensamento contemporâneo norteiam Romantismo – A arte do entusiasmo, exposição que o curador Teixeira Coelho concebeu a partir do acervo do MASP para o ano de 2010. Ao todo, 79 obras-primas foram escolhidas e, divididas em nove seções, serão apresentadas ao público num painel que reúne alguns dos maiores gênios da pintura do final do século 15 aos dias de hoje. Com patrocínio do Banco PSA Finance Brasil e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a mostra abre ao público na sexta-feira, 5 de fevereiro, e fica até 8 de maio em exposição na Galeria Georges Wildenstein, no 2º andar do Museu.
Para o filósofo britânico Isaiah Berlin, “o Romantismo foi a maior mudança no pensamento ocidental em todos os tempos”, aponta Teixeira Coelho. “Foi uma gigantesca e radical transformação. Mais do que uma transformação, uma revolução. Revolução contra o quê? Contra tudo. Contra as ideias eternas e universais, contra o passado e contra o futuro", complementa o curador, que foi buscar no acervo do MASP as obras que ajudam a traduzir, em momentos diversos da história da arte desde o final do século 15, os preceitos que viriam a compor o ideário romântico que move a sociedade desde então.
Ao todo, 63 artistas estão na mostra, entre eles El Greco, Bosch, Turner, impressionistas como Gauguin, Van Gogh, Renoir, Monet e Manet e modernos e contemporâneos como Dali, Rodin, Matisse, Amélia Toledo, León Ferrari e Marcelo Grassmann. Neste link, veja a relação de artistas e obras em nove grupos propostos pela curadoria, integrada também pelo curador adjunto Denis Molino.
Serviço Educativo
Como nas mostras compostas por obras do acervo e nas exposições temporárias realizadas pelo MASP, a exposição Romantismo – A Arte do Entusiasmo terá um programa educativo elaborado especialmente para atender aos visitantes, professores e alunos de escolas das redes pública e privada. As visitas orientadas são realizadas por uma equipe de profissionais especializados. Informações: 3251 5644, r 2112
Depois de Pablo Picasso e Andy Warhol
Pablo Picasso e Andy Warhol são os dois artistas plásticos mais caros do mundo. Só no ano passado, os dois totalizaram mais de 163,3 milhões de euros em vendas das suas obras em subastas. Mas o pódio dos pintores mais rentáveis no mercado da arte é agora partilhado com Qi Baishi, pintor chinês (1864-1957), um fenómeno no seu país que se alargou ao resto mundo. Em 2009, as imagens de animais e flores de Baishi valeram perto de 52 milhões de euros.
Os três primeiros lugares foram avançados pela organização Art Price, citada pelo jornal britânico “The Times”. A Art Price cria as suas listas com base em informações recolhidas junto de seis mil empresas de todo o mundo.
Até ao ano passado, o artista chinês mais bem cotado no Ocidente era Zhang Xiaogang. Desde 2009, o nome de Qi Baishi, desconhecido mesmo entre alguns apreciadores de arte, ocupa o topo da lista dos artistas oriundos da China mais caros, um título conseguido com as vendas dos seus quadros em leilões, que atingem valores impressionantes. Em 2007, o quadro “Pêssegos e Fogo-de-Artifício”, de 1952, foi vendido num leilão da Sotheby's, em Nova Iorque, por 960 mil euros, um valor que algumas leiloeiras na China garantem ter sido ultrapassado em muito no país.
Qi Baishi nasceu no meio de uma família de agricultores na província de Hunan e desde pequeno manifestou talento para a pintura. Com 14 anos tornou-se aprendiz de gravador de madeira e mais tarde dedicou-se às artes da poesia e da caligrafia. Os seus desenhos de paisagens, animais e flores e a sua caligrafia irrepreensível tornaram-no num dos nomes mais importantes da arte na China, onde é um autêntico fenómeno. É rara a colecção de arte no país que não tenha uma obra sua. No ano passado, venderam-se mais 73 por cento de obras assinadas por Baishi que em 2008, tudo devido à venda de uma série de desenhos intitulada “Flores e Insectos” por cerca de nove milhões de euros.
A sua importância, agora firmada pelos preços que as suas obras atingem, já tinha sido reconhecida por Picasso, que considerou Baishi o “mais importante pintor oriental”. Disse mesmo um dia que temia viajar até à China com receio de encontrá-lo.
Fonte:Público P20
Os três primeiros lugares foram avançados pela organização Art Price, citada pelo jornal britânico “The Times”. A Art Price cria as suas listas com base em informações recolhidas junto de seis mil empresas de todo o mundo.
Até ao ano passado, o artista chinês mais bem cotado no Ocidente era Zhang Xiaogang. Desde 2009, o nome de Qi Baishi, desconhecido mesmo entre alguns apreciadores de arte, ocupa o topo da lista dos artistas oriundos da China mais caros, um título conseguido com as vendas dos seus quadros em leilões, que atingem valores impressionantes. Em 2007, o quadro “Pêssegos e Fogo-de-Artifício”, de 1952, foi vendido num leilão da Sotheby's, em Nova Iorque, por 960 mil euros, um valor que algumas leiloeiras na China garantem ter sido ultrapassado em muito no país.
Qi Baishi nasceu no meio de uma família de agricultores na província de Hunan e desde pequeno manifestou talento para a pintura. Com 14 anos tornou-se aprendiz de gravador de madeira e mais tarde dedicou-se às artes da poesia e da caligrafia. Os seus desenhos de paisagens, animais e flores e a sua caligrafia irrepreensível tornaram-no num dos nomes mais importantes da arte na China, onde é um autêntico fenómeno. É rara a colecção de arte no país que não tenha uma obra sua. No ano passado, venderam-se mais 73 por cento de obras assinadas por Baishi que em 2008, tudo devido à venda de uma série de desenhos intitulada “Flores e Insectos” por cerca de nove milhões de euros.
A sua importância, agora firmada pelos preços que as suas obras atingem, já tinha sido reconhecida por Picasso, que considerou Baishi o “mais importante pintor oriental”. Disse mesmo um dia que temia viajar até à China com receio de encontrá-lo.
Fonte:Público P20
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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